Bahaast
Anomalia Zero :: Pautas :: Brainstorm
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Bahaast
Quando os humanos começam a emergir, outras raças começam a sucumbir. Não foi diferente com Tytos e sua raça: os siquianos. Ele – talvez – deve ser o único sobrevivente dessa raça. Tytos tenta fugir para o Sul onde sabe que quase nenhum humano vai colocar seus pés lá, mas Tytos também sabe que nunca deveria colocar os pés lá. No meio do seu percurso, descobre que um antigo material mágico capaz de mudar os rumos da devastação humana está logo em sua frente: no Sul. Tytos tentará a todo custo chegar nesse artefato chamado Bahaast. Tytos será justo como sempre foi com um artefato desse poder nas mãos? Ou será que sucumbirá
Capítulo 1 - Deserto
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
É com prazer que apresento-lhes esse conto que será feito em 5 capítulos. Espero que gostem de Tytos assim como estou gostando. Boa leitura!
Última edição por Tomate em Sáb 30 Set 2017, 14:04, editado 1 vez(es)
Tomate- "Lerei"
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Deserto
Deserto
Quanto que um deserto pode ser traumatizante e quente? Para muitos, é apenas uma viagem torturante para chegar de um ponto a outro. Para alguns, a caça de animais que não existem e algumas outras espécies raras que matam àqueles que ousam chegar perto de suas ninhadas subterrâneas. Para Tytos, estava entre os dois mesmo não querendo nem um nem outro, apenas sobreviver.
O deserto e seus bancos de areia pareciam infinitos pelo horizonte. Estava cansado do movimento robótico que praticava: passada com a direita, cajado na frente e empurrava a perna esquerda ferida para frente. Detestava não ter nenhum tipo de pedra curandeira consigo ou sequer uma faixa pra deixar a ferida menos dolorosa. Não era tão profunda que o fizesse parar de caminhar, mas incomodava. Tinha conseguido se curar rapidamente com a pedra curandeira que sempre tinha em seu bolo, em caso de emergência. Mas mesmo assim a perna doía. O grifo que conseguira fazer aquilo em sua pelugem, não deveria estar vivo; não depois da magia que praticou contra ele. Era justo ter morrido depois do que praticou.
O seu povo estava se planejando contra a batalha final contra os grifos há alguns meses e sabia que a expansão dos humanos chegaria até sua cidade natal. Foi esperta e sábia a movimentação dos humanos, sua cidade era a porta para o deserto e, praticamente, comandava todo o comércio que chegava e ia. Os humanos são conquistadores, tinha conseguido compreender isso tarde demais e não iriam parar até ter um poder que nunca tinham conquistado antes. De uma raça quase nula naquele mundo para uma raça que dizimava outras pelo poder. Achava que não chegariam tão longe e deixariam o caminho de O’Tan para raças mais antigas como tinha sido acordado alguns anos antes.
Minhas asas já não são tão novas, mas fui tão jovem e sonhador nesses pensamentos, pensou, e agora sabia que os pensamentos nada mais eram do que uma vaga esperança. Os humanos nunca foram perigosos até se unirem com os anões e grifos das Montanhas Orientais. Depois disso, começou uma guerra declarada contra quase todas as raças. E isso parou por alguns momentos apenas quando uma guerra civil começou entre os próprios humanos. A guerra os fragmentara em dois, a antiga cidade Invium e a cidade Kreluc onde tomaram no Antigo Oeste de uma antiga raça agora extinta pelos inviuns.
Logo depois de tomar Kreluc, os novos moradores não aceitavam tão bem assim a aliança com raças já que os humanos eram “sagrados” e tinham diferenças notáveis entre os anões e se rebelaram contra sua antiga cidade se proclamando independente. A guerra civil apenas parou quando surgiu uma trégua entre ambos os lados e o medo de outras raças conseguirem estragar todos os avanços humanos. Mas, para isso, em Kreluc o rei foi deposto e um rei anão agora era quem sentava na cadeira real humana para que nenhum humano mais traísse os anões e os grifos. Não sabia na época, mas Ovran, sua cidade natal, seria a primeira a ser tomada.
A guerra chegou até eles. Os grifos sempre tentaram ter aquela região, mas nunca conseguiram: não conseguiam compensar com a magia dos siquianos. Mas com humanos armados com a tecnologia militar dos anões e apoio aéreo. A batalha foi vencida em menos de 3 dias de investidas. Em seu começo, pensava que poderiam vencer e que fariam o que nenhuma outra raça faria. Mas depois foi apenas o extermínio. Tinha fugido no último dia de batalha quando percebeu que seria apenas mais um morto ou, se as lendas fossem verdade, coisa pior para os humanos. Foi na fuga que conseguira o ferimento.
O vento forte interrompeu seus pensamentos. Não esperava uma tempestade tão cedo e não queria brigar contra alguma. Se os mapas que estavam na sua cabeça estavam certos, no começo da noite logo estaria na vila mais próxima e, talvez, longe dos seus caçadores. Começou a temer por sua sobrevivência, talvez fosse o único siquiano vivo.
O vento atrapalhava sua visão, mas nem tanto. Em um horizonte próximo onde as dunas de areia finalmente acabaram, depois de três longos dias, conseguiu ver a vila. Suas duas patas latejavam de tanto andar e a extensão de suas duas pernas também gritavam de dor; principalmente a esquerda. Não sabia que veria tão rápido aquela vila e pôde perceber como tinha andado rápido. Aquela vila deveria estar há mais de 20 quilômetros pelo que lembrava do mapa, mas agora estava há menos de dez, para sua sorte já que a água estava acabando. Tinha conseguido água algumas horas depois da fuga com um mercador que tentava se manter longe o bastante da batalha. Tinha vendido as duas pelo preço de duas moedas de ouro. As duas garrafas custavam bem menos que aquilo, mas pelo silêncio do mercador tinha pago o dobro.
Tomou o último gole de sua água. O vento aumentava. Tinha que chegar mais rápido se não a noite aumentava e sabia como a noite no deserto era muito mais perigosa do que era contado para ele em histórias. Não havia fantasmas, mas coisas piores.
A areia começou a atrapalhar sua visualização e seus passos que antes já eram lentos ficaram piores. A noite começou a cair quando a areia já estava ultrapassando sua pata e começou a ver uma estalagem fora da vila. Não conseguia saber se a estalagem ficava fora ou dentro da vila, mas não queria arriscar.
A estalagem estava mais quente do que no próprio deserto, mas não ter areia voando em seus olhos já o deixava muito feliz. Fez um movimento involuntário e todo seu corpo se balançou retirando uma porção o suficiente para chamar mais atenção do que já estava fazendo e gostaria. As duas únicas criaturas que estavam lá dentro eram siitos.
A estalagem era redonda e estreita, a decoração era simples, mas não deixava de ser bonita. Diversos quadros pintados de forma heroica do deserto decoravam atrás da mesa que os siitos estavam sentados. Um fogão a lenha e o seu instrumento de combustão estava descansado no chão se localizava debaixo da escada; se lembrou de como tinha fome. Estava dias sem comer e só pensava no que eles tinham para servir.
– Ora, ora. Alguém para lá do Norte de O’Tan. – Disse o siito mais gordo, que assim como era típico de sua raça tinha apenas um olho e um rosto oval e um pouco mais achatado e largo do que o normal – Depois que recebemos a notícia, pensamos que os siquianos tinham sido todos extintos.
– E eu espero que eles continuem achando isso, nobre siito.
O segundo siito sorriu. Era mais esguio que seu companheiro e também mais novo. Tinha a pele idêntica: um marrom claro com manchas em V por todos seus membros superiores e inferiores. O que o diferenciava era o seu olho quase verde claro enquanto o outro tinha uma cor verde musgo. Os dois trajavam panos leves, mas isso não os fazia escapar do suor, pelo contrário, suavam e muito. O gordo usava um turbante azul piscina que estava tão degastado de suor que sentiu nojo e também tinha um cabelo ralo que caia até os ombros tão nojentos quanto. O mais novo era careca e tinha um rosto mais solene.
– E mesmo se começassem, a saber, o que fariam? Voariam aqui através da tempestade para morrer? Seria estupidez até para aqueles anões –o rosto solene continuara apenas sorrindo, nada mais que um sorriso educado – Você será bem recebido aqui, se tiver ouro. Se não, a cidade fica daqui duzentos metros e sabe-se lá pelos Deuses como você sobreviverá. Nós três sabemos o que sobe junto com essa maldita tempestade.
O frio subiu pela espinha, quase não tinha ouro e não sabia se aquelas míseras moedas conseguiriam pagar pela sua estadia. Sentia-se cansado e não queria negociar com os dois, mas viu que aquilo não seria possível. Colocou a mão no bolso e as duas moedas restantes escorregaram rapidamente de sua mão e caíram no chão de madeira. O mais magro se antecipou e conseguiu pegar a moeda rapidamente enquanto a outra rolou até chegar perto da lenha e parar.
– Não sei como é no Norte de O’Tan, garoto, mas uma estalagem custa uma moeda a mais do que isso em qualquer local. Eu e meu irmão damos duros por essa estalagem no meio do nada. – dissera o mais gordo, irritado – Espero que se divirta lá fora.
Tytos nem conseguiu reagir ao comentário que o riso do mais novo brotou. Não olhava apenas à moeda, mas sim para seu bracelete. Tinha um bom olhar para acessórios, porque quase não dava pra se notar embaixo da roupa e por cima da pelugem. Quando seus olhos encontraram com do siito, ele colocou a moeda no bolso.
– Um siquiano mago, então? Faz tempo que algum siquiano da Arakh não passa por aqui. As suas moedas são muito bem vindas assim como você, senhor... Perdoe-me, qual seu nome?
– Laek de Ovran – não sabia se podia confiar em alguém tão esperto, então disse uma meia verdade – Meu astro é a Coruja Estranha e domador do vento.
O mais gordo sorriu. Entendera o que o irmão tinha colocado em jogo. Ser um siquiano qualquer naquele lugar de nada valia, apenas mais um no meio de tantos de uma raça antiga e que morreria. Mas um siquiano mago? Isso mudava as peças do jogo e estava se sentindo tolo por ter mostrado demais. O mais magro se aproximou.
– Comerá conosco hoje, ave, e deitará em nossas confortáveis camas. Seja bem vinda a nossa pequena e confortável estalagem – disse isso com uma reverência normal de qualquer estaleiro no mundo – pode me chamar de Luun e eu serei hospedeiro.
Os dois liberaram a mesa para seu hóspede o serviram com uma bebida típica do deserto, mas que a deles era muito melhor pois tinha um pouco mais de sabor do que a “água com doce que vocês chamam de Sabor Azul” como eles mesmo falaram. E estavam certos. A Sabor Azul deles era bem mais doce e gelada do que já tinha tomado. Eram estranhos como a raça e tinham jeitos que não era acostumado, mas eram bons hospedeiros e sabiam fazer uma bebida como nunca tinha bebido em Ovran.
Eu deveria ter saído mais daquela maldita cidade. Ter conhecido o mundo e descoberto mais coisas para o Sul de O’Tan e não para o Norte. Sempre pensei que conhecer mapas e cada detalhe deles me fazia achar que conhecia o mapa. Conhecia apenas o pergaminho, nada mais.
Um pouco depois chegou em sua mesa um lagarto assado que cheirava muito bem. Tinha sido grelhado com calma pelo gordo e demorara mais do que gostaria, mas não ousaria reclamar. Mas a demora tinha valido a pena e o lagarto estava delicioso. A pimenta com alho foi o primeiro a invadir seu paladar e como era bom! Não sabia que um lagarto podia ser tão bem preparado como aquele. Elogiou o cozinheiro. Antes não conseguia comer nem três garfadas de um lagarto e hoje comera um inteiro e queria comer outro, mas estava cheio demais para isso.
– É o melhor lagarto que já comi senhores. Fico apreciado. – não percebeu, mas estava sorrindo enquanto mastigava o último pedaço – E não entendo porque faz tanto tempo que um arakh não vem nessa humilde pousada.
– Ficamos felizes que tenha gostado, senhor. Eu e meu irmão fazemos o máximo pelos nossos hóspedes ainda mais quando é alguém tão valioso para nossa região – o sorriso brotara novamente e Tytos percebeu que gostava de sorrir frequentemente, ao contrário do irmão – Mas gostaríamos que pudesse descansar, deve estar cansado.
E estava.
– Ótimo. Acho que sei que as camas ficam no andar de cima.
O irmão mais velho confirmou. Não sabia o nome dele e não queria saber também, a sua estadia não seria tão longa para quer saber. Pegou seu cajado que tinha ficado recostado na mesa todo esse tempo e subiu devagar as escadas, com a perna pior que antes. Um lance de escadas o deixou com mais cãibras do que achava que era possível. Devia ter praticado mais o seu corpo quando dava tempo.
As camas estavam vazias quando chegou ao quarto. Era grato por aquele vazio e silêncio. Tirou do seu pescoço o colar que tentara esconder o caminho todo para que ninguém identificasse que fazia parte do Arakh. Se não fosse por seu bracelete teria sido bem sucedido. No colar vinha um símbolo para cada elemento que manipulava. A grande parte do Arakh tinha o símbolo do vento, assim como ele. Mas ninguém mais tinha outro símbolo, exceto Tytos. Junto com o símbolo do vento vinha o símbolo de uma ampulheta. Controlar a areia era raro e foi o primeiro siquiano depois de séculos onde apenas um siquiano, na Primeira Alvorada, que controlou.
Quando se viu, já estava com o mínimo de roupa possível. O cajado descansaria ao lado da sua cama, caso precisasse mesmo sabendo que ninguém chegaria ali naquela tempestade. O vento uivava forte lá fora e parecia que ia tirar a estrutura do chão. Deixou o vento leva-lo à escuridão e o profundo sono que o abateu. Pelo menos, por alguns momentos.
A tempestade ter parado podia ter acordado Tytos. Mas não foi aquilo, foram vozes. Ficou desnorteado a primeiro momento. Quanto tempo dormira? Viu que ainda era noite, mas sentia que não era noite do mesmo dia. Sabia que não dormiria tanto assim a noite, foi algo a mais. E se lembrou da maldita bebida.
É claro que ninguém chegaria naquela tempestade. Mas, uma hora, uma tempestade termina, Tytos.
Nunca tinha sido tão tolo na vida como fora dentro daquela estalagem. Sempre foi mais ágil e esperto do que os outros, mas o cansaço tinha tomado sua consciência; nunca tinha passado por situações extremas como aquela. E as vozes continuaram a aumentar até que uma voz misteriosa pediu silêncio. Tytos sabia o que queriam e se apressou para não conseguirem. Se sentia exausto e tonto, pegou o cajado com certo esforço. Quando retomou o controle do corpo, viu que as vozes estavam subindo as escadas e em menos de alguns segundos depois pôde ver os novos convidados.
Eram dois grifos. Um vinha com o símbolo de um clã que não conseguia se lembrar o nome da Montanha Oriental. Uma pena pousada em uma montanha salpicada com neve, sabia que era de um clã importante, mas não se lembrava qual. As penas que compunham a cabeça de águia eram vermelhas e o corpo era dourado como ouro. Era um grifo bonito, sem dúvidas, mas não queria ver a beleza agora. O seu bico era tão vermelho quanto as penas e pareciam banhados de sangue. O seu acompanhante não era tão belo sequer tão amedrontador. Era cinzento quase totalmente, exceto o bico que era amarelo manchado com branco. Não vinha com nenhum distintivo ou algo assim.
– Siquiano. É uma honra – o grifo vermelho fez uma reverência, não sabia se era uma zombaria ou se a rapina tinha respeito por ele – Pelas ordens de Krono, Senhor das Montanhas Orientais, Líder Supremo dos Clãs Monta...
– Quanta bobagem vindo de vocês, como sempre. – Tytos interrompeu, tentava esboçar um sorriso, mas detestava demais a raça para conseguir algo – Espero que pare de falar e me deixe sair por onde cheguei. Os hospedeiros foram ótimos comigo, exceto com aquilo que colocaram na minha bebida. Eu agradeço a você, Lunn e ao seu irmão gordo. Mas acho que essa reunião acaba aqui.
– COMO OUSA? – O grito do grifo vermelho irrompeu o quarto – Me interrompeu e ainda acha que sairá daqui seu maldito? Se eu pudesse rasgava sua garganta agora mesmo. Mas meu suserano ordena que chegue com vida e bem, sem nenhum arranhão. Então, se puder, se renda e não farei nenhum mal e não tocarei em nenhuma pena.
Detestava de verdade aquela maldita raça. Tinha aprendido que com eles não existia diálogo durante muitos anos e não tentaria dialogar. Observara a quantidade de areia que tinha nas penas dos grifos e, tinha pena se não fossem ágeis ou esperto. A areia que estava no corpo de ambos os puxara todos para baixo, como se a gravidade fosse outra em um canto do quarto. A magia, por sorte, conseguiu atingir a todos. As asas dos dois grifos formavam um V e tentavam se mexer, como se fossem conseguir.
Tinha visto os dois grifos entrarem, mas também tinha notado a areia escorregar de sua pelugem para o piso de madeira e escorregar pelas frestas do piso. Duas palavras que não precisavam ser pronunciadas em voz alta Giv Kro e lá estava o controle do elemento que conseguia. Era uma magia simples, apenas conduzir a areia para onde quisera. Fez a areia ficar entre o chão e os dois grifos.
Grifos tem senso nato para batalhas aéreas e grandes investidas, mas pouco tato para magias, aprendeu isso com seu mestre e tinha razão. Qualquer outra raça mais esperta teria sentido a magia em volta.
Passou com o cajado por cima dos corpos do grifo. Sabia que aquilo não duraria para sempre e nem era areia o suficiente para segurar ambos. Tinha pouco tempo.
Desceu as escadas e lá estavam seus hospedeiros. Olharam surpreso quando a coruja estava com um cajado em mãos e não uma corda com dois grifos em sua cola. Estavam surpresos e correram direto para a porta, mas Tytos sabia o que tinha lá fora: areia. Muita areia. Não sabia se podia controlar uma porção tão grande assim e talvez aquilo fosse desastroso, mas não podia deixar qualquer um dos dois chegar a porta. Sentiu que a magia nos grifos tinha passado quando um granido tão alto que o quase deixou surdo emergiu das escadas. O irmão gordo correu em sua direção para tentar derruba-lo, mas, para sua sorte, era mais lento que ele e apenas caiu no chão fazendo um baque seco.
– Parem a maldita coruja. – Era uma voz diferente, era do outro grifo.
Não podia deixar. As duas palavras vieram novamente aos seus lábios, não sentiu nada primeiramente.
Concentre-se.
Repetiu. Nada. Olhou para trás e o gordo se levantava e quatro asas emergiram atrás dele. Foi no pânico onde uma avalanche de areia rompeu pela porta e invadiu tudo. A porta foi arrombada e grande parte de sua parede. A onda branca invadiu a simples estalagem, rapidamente emergiu com Lunn, o hospedeiro e logo em seguida sentiu areia até não conseguir sentir mais oxigênio. O mar dourado o sufocou e tudo virou escuridão.
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